sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

A arte do Marketing Pessoal




Hoje pela manhã estive pensando a respeito de marketing pessoal e como algumas pessoas, sem a menor noção disso conseguem realizá-lo com maestria, enquanto outras se esgotam e esgotam seus relacionamentos sem conseguir ao menos chegar perto de um bom resultado.

A melhor explicação que ouvi até hoje (e a mais hilária) a respeito de marketing pessoal foi de Max Gehringer, num programa da Rádio CBN. Vejam se eu não tenho razão:

Max Gehringer, começa dizendo que um ouvinte escreveu para contar que está vivendo a síndrome do pato. E ele explica: o pato é uma ave que sabe andar, voar e nadar. Mas não é um modelo em nenhuma das três coisas. O andar do pato é desajeitado. O pato nada devagar e voa muito mal. O ouvinte sabe que não é um pato e tem certeza de que não nasceu para pato. Mas tem a impressão de que o chefe dele o vê como um pato. A pergunta é: "qual é o remédio para escapar da síndrome do pato?"

Bom, o remédio é a síndrome do pavão. O pavão anda mais devagar que o pato. E quem é que já viu um pavão nadando ou voando? Mas, quando alguém tem uma câmera fotográfica e vê um pato e um pavão, vai sempre fotografar o pavão. O pavão aparece mais, embora seja menos competente, porque sabe se pavonear. Ou seja, o pavão tem o que o pato não tem: marketing pessoal.

É claro que o pavão não tem qualquer ideia do que seja marketing pessoal. O pavão é uma obra da natureza e não de seus próprios talentos. Já o funcionário tem essa opção. Ele precisa aprender a se autopromover.

O termo autopromoção tanto pode significar querer aparecer de graça às custas dos outros, o que é reprovável, ou divulgar de maneira eficiente o próprio trabalho, o que é recomendável. O bom marketing, seja ele de um produto ou de um profissional, está assentado sobre três pilares:

Primeiro: é preciso que o maior número possível de pessoas saiba o que eu faço.

Segundo: é preciso que essas pessoas se convençam dos benefícios do que eu faço.

E terceiro: se essas pessoas estiverem convencidas, elas divulgarão o que eu faço de bom.

Todas as grandes marcas que conhecemos fizeram e fazem isso. A síndrome do pato é o trabalho sem imagem. A síndrome do pavão é a imagem sem trabalho. A soma do bom trabalho com a boa imagem é o marketing pessoal.